quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Conselho debate dengue em audiência pública


Nesta quarta-feira (29), foi realizada na Câmara de Vereadores do Recife uma audiência pública para debater as formas de enfrentamento de dengue. O evento foi promovido pelo presidente da Comissão de Saúde da Casa, o vereador Luiz Eustáquio e teve a participação de representantes das secretarias da pasta do Estado, Rosilene Hans, do Município, Adeilza Ferraz, do Conselho Municipal de Saúde, Marcos Antônio da Silva, além da presidente do Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde (SINDACS), Maria do Carmo Miranda.

A diretora de Vigilância à Saúde do Recife, Adeilza Ferraz, ressaltou que a Prefeitura está trabalhando forte para combater a epidemia da dengue, porém a população é uma forte aliada para a efetiva solução do problema. “Estamos firmando parceria com o Exército Brasileiro, com escolas e igrejas, mas a sociedade deve ser co-partícipe deste processo uma vez que 80% dos focos do mosquito aedes aegypti estão nas residências”, alertou.

A situação é crítica. Houve um aumento de 287% do quadro da epidemia em relação ao mesmo período do ano passado. Até o momento, em 2012, foram 450 casos confirmados de dengue, 1862 notificados e 2 óbitos de acordo com o sétimo boletim epidemiológico do município. O conselheiro municipal de saúde Marcos Antônio da Silva lembrou que na sua comunidade Alto José do Pinho estão sendo realizados eventos de conscientização sobre os cuidados com os focos da dengue e que o controle social é parceiro no combate à doença.

O caso mais alarmante é o do Distrito 2 que envolve os bairros de Campo Grande, Dois Unidos, Campina do Barreto , Água Fria e Arruda, totalizando 66% do registro da doença no município. A presidente do SINDACS Maria do Carmo Miranda reforçou a participação da população para evitar a proliferação do mosquito. “A Prefeitura disponibiliza 1720 agentes de saúde para trabalhar no combate à dengue, mas as comunidades têm que colaborar não jogando lixo nas ruas, tampando as caixas de água e não deixando garrafas plásticas tipo pet jogadas nos quintais ou terrenos baldios, pois acumulam água e criam focos do mosquito”, disse.

Já a diretora de Controle de Doenças e Agravos da Secretaria de Saúde do Estado, Rosilene Hans, falou que o governo de Pernambuco ampliou o número de leitos para tratar a doença, acrescentando 100 de prioridade para a dengue, e está promovendo capacitações para os profissionais de saúde diagnosticarem e tratarem os pacientes da forma correta.






Assessoria de Comunicação
Jornalista Responsável: Bárbara Travassos  (DRT/PE - 4654)

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